AS NOSSAS ACTIVIDADES

Durante 27 meses de permanência em Angola e sempre na zona de guerra, foram várias as actividades que se proporcionaram aos nossos camaradas. Desde logo se criou um conjunto musical que além da nossa zona de intervenção, percorreu outros caminhos tal foi a fama que criou. O Grupo de Teatro, já em Maquela do Zombo, encenou duas peças com várias representações, tudo graças ao empenho do nosso saudoso Capelão, Luis da Rocha e Mello e dos camaradas que interpretaram com rigor os papéis que lhes foram confiados. Fez-se também um jornal de parede e um jornal mensal com as novidades do Batalhão. As provas de atletismo e os campeonatos de futebol, andebol, voleibol, de hóquei em patins (sem patins...), basquetebol e até Ténis se praticaram no nosso Bart. Criou-se uma rádio, fizeram-se concursos tipo TV e espantem, jogou-se ao berlinde. Não podemos esquecer as gincanas com trotinetes e acima de tudo muitos petiscos, muita cerveja e muita camaradagem. Voltarei ao assunto.

PEÇA DE TEATRO

Final da peça de teatro "O Imediato" levada a cena em Maquela do Zombo pelo Grupo de Teatro do Bart 1924. Podem se ver entre outros, o Capelão Rocha e Mello, o Furriel Mira, o Carlos Teixeira e o Fortunato.

 E O NOSSO CONJUNTO MUSICAL EM CUIMBA

CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO

Quem não se lembra quando o João Paulo e o seu conjunto esteve em Cuimba?

ESCOLA EM CUIMBA

Não foi nesta escola, mas no refeitório dos soldados que eu ensinei e preparei o cozinheiro básico Zéquinha, para fazer a 1ª, a 2ª, a 3ª, a 4ª classe e depois em Maquela do Zombo no exame final, onde lhe fiz a prova oral com a complacência das duas professoras que para tal foram destacadas. Só assim, com a 4ª classe feita é que o Zéquinha pôde regressar à metrópole. 

CUIMBA ACTUAL

Construção de casas com a serra da canda à vista.

CUIMBA DE HOJE

À esquerda da av. da liberdade, ficavam o campo de futebol e o edifício da igreja, agora totalmente destruída.

CUIMBA NOS TEMPOS DE HOJE

Imagem de parte do aquartelamento de Cuimba onde vivemos 18 meses. À esquerda, na formação de casernas em T, e totalmente destruída, a casa colonial onde estavam os quartos dos sargentos e a respectiva messe. Pode-se ver ainda a antiga cantina, destruída, bem como a zona do comando e a messe dos oficiais. A rua em diagonal era a avenida principal a que pomposamente chamávamos a av. da Liberdade. À volta despe pequeno núcleo, Cuimba cresceu desmesuradamente e centenas de casas (?!!) nasceram como cogumelos. A maioria das casas habitadas por nós foram destruídas pela guerra entre as facções angolanas.

O EDIFÍCIO MAIS ALTO DE PORTUGAL NOS ANOS 60

BCA-Banco Comercial de Angola, 26 andares e 87 metros de altura!

RECORDAÇÕES MÁS



"matacanhas"                           "feijão maluco"                                        "gibóias"

RECORDAÇÕES








                                                                      cinema restauração