sábado, 5 de maio de 2012

CUIMBA

Foi aqui nesta pequena aldeola que vivemos ano e meio. Um aquartelamento sem grades, sem redes, sem fronteiras. Três ou quatro casas coloniais, uns quantos barracões de chapa zincada e o capim por vedação. O mato por ali era mato. Ao longe a serra da Canda como cenário. A avenida da Liberdade atravessava o aquartelamento, com o seu pavimento de areia avermelhada, começando no términus da picada que vinha de S.Salvador e terminando na picada que seguia para Coma e Luvaca, poisos dos aquartelamentos que albergavam outros militares, outras companhias. Mais tarde o nosso batalhão construiu um aldeamento para os nativos. Hoje Cuimba está diferente, é uma vila com milhares de habitantes, vindos do Congo e de outra regiões, fugidos da guerra fraticida que se estabeleceu. Aquelas casas coloniais estão hoje destruídas e milhares de cubatas invadiram Cuimba. Espero publicar em breve imagens do google terra que permitem ver a realidade destra terra do norte de Angola.

Sem comentários:

Enviar um comentário